domingo, 10 de outubro de 2010
Absoluto
Quando os sons arrefecem em cores suaves
transportando-nos para a infinitude..
Esse estilo que é o mais ignóbil estilo
Infinitude de infinitos reversos em ambos os sentidos
Dizendo o que no instante me incomoda em maior:
A fluidez do espaço e do tempo
numa infinita sede de compreensão
pautando os dois por infinitos.
Uma linha em fios desfiados
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Prendendo planetas e luminosidades astrais.
A viagem da questão e a relatividade
do pensamento em relação àquilo
que já foi pensado e que
nós sabemos que já pensámos.
A originalidade como apenas
um repensamento do anterior
Não existe o próprio valor.
Eis a espiral:
como teorizar quando a fome aperta
e é preciso praticar
...como abstrair...
Logo
Sobem
Devaneios
(e aqui começa)
Quando os sons arrefecem em cores suaves
transportando-nos para a infinitude..
A luminosidade numa vastidão de azeviche
A deformação física das figuras e os animismos
Dum enorme guarda sol escavando-se em si próprio
num fundo marinho
em pequenos grãos finos e brancos
que racionalmente sabemos não estarem lá...
Apenas o infinito e o absoluto
Apenas o prazer e a felicidade
O "Sol" nascer numa eterna e cíclica esfera de fogo
Tormentas, chuvas e choviscos que cessam de quebrar.
Dão lugar a olhares curiosos...
Sim, o planeta desperta
O sujeito desperta, uma doente vez mais...
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1 comentário:
estás cada vez melhor!
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