terça-feira, 13 de abril de 2010
Perco-me Na Vista
Perco-me na vista
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Perco-me---------
nela-------------
É longínquo este caminho. Não tem fim. Talvez mesmo por não haver nenhum caminho definido.. Apenas há, vejamos, um verde que se estende!
E lá ao fundo serras.. Parecem infinitas. O sol brilha atrás delas e vê-se o branco. Aquele branquinho no topo, típico estás a vê-lo?
Só é pena não se ouvir nada.. Shh.. estás só. Sóóóóó-ó-ó-ó-ó
O Eco
Levanto a cabeça mas..as nuvens não se mexem? Não sinto vento. E este silêncio...
Sóóóóóó-ó-ó-ó-ó
O Eco
Não há um pássaro que voe nem um vento que ruja. Nada. Apenas. Zero.
Começo a ficar assustado
Se tentar correr sei que não vou conseguir nada porque este campo continua atrás das serras e para lá não há nada. E atrás.. atrás, ao fundo vejo areia.. Muito na linha do horizonte. Quilómetros certamente para um deserto.
Estou perdido, engulo em seco. Começo a soluçar mas..
Estou perdido numa beleza pura e virgem
Mais vale correr e não parar...
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