quinta-feira, 1 de maio de 2008

Tinturarias e afogamentos


Testar os testes que sentes são farpas impeditivas de pensar e evoluir o pensamento. Usar e repetir da repetição repetida dos testes farpudos. Não penso, não evoluo, é um ciclo inquebrável, malicioso e aspirante de vida, qual buraco negro, qual vórtex que te apanha e afoga no mar. Por um pé. Sou puxado até às escuras profundezas, onde nem luzinhas existem... Quero nadar e não consigo, quero dar-te a mão. Puxa-me! Tira-me daqui! Dá-me AR! Já respiro. Dá-me agora um beijo e volta a tirar-me o ar. Não respiro, mas agora já não está escuro. Já não há medo. Estou quente... E este bote não aguentará muito tempo. Se se incendiar ficará o céu iluminado. Com vermelhos e laranjas. Talvez mais longe seja o conforto dos viajantes dum navio pirata, tão isolado e triste que beberá e comerá apreciando as novas pinturas do céu. E haverá felicidade, no pequeno bote e no navio pirata.

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